Mais uma jornada da I Liga, marcada por arbitragens globalmente competentes nos jogos dos três primeiros classificados, sem influenciar os vencedores das partidas. Com maior ou menor polémica, que sempre existe, a avaliação global do trabalho das equipas de arbitragem, incluindo os videoárbitros, só pode ser positiva. São desempenhos que mostram um compromisso com a verdade desportiva, essencial para a credibilidade da competição.
No entanto, nem tudo foi perfeito. É inevitável destacar, em sentido oposto, o infeliz trabalho no jogo entre o Vitória e o Arouca. Dois golos foram obtidos após infrações claras, que deveriam ter sido anulados com a intervenção do videoárbitro. Erros como estes não podem acontecer, sobretudo numa fase em que os pontos em disputa ganham cada vez mais importância.
Com a entrada na segunda volta do campeonato, a pressão dos resultados aumentará, e clubes e adeptos tenderão a olhar para os árbitros como alvo fácil para justificar momentos de menor sucesso. É crucial que a arbitragem se mantenha focada e bem preparada, ciente do seu papel indispensável no sucesso e na imparcialidade da liga.
Além disso, é importante que a estrutura da arbitragem, que vive dias de natural incerteza devido às eleições que se aproximam, não se distancie dos árbitros. Deve continuar a acompanhá-los, protegê-los e a criar condições para que desenvolvam o seu trabalho com confiança e tranquilidade, para o bem do futebol nacional.