O triste comportamento de hoje (desta semana) dos verdes, também os vermelhos e azuis o tiveram ontem e, seguramente, voltarão a ter amanhã. Não são diferentes uns dos outros em momentos em que são prejudicados por decisões dos árbitros ou quando, mesmo sem esses erros, precisam de justificar/disfarçar insucessos próprios.
Foi interessante ler a opinião de algumas pessoas, numa sexta feira, defender que um lance tinha sido muito rápido e que se aceitava a não intervenção do VAR (mão de Pote antes de marcar golo do Sporting ao Moreirense) para depois, passados dois dias, “exigir” que o âmbito da intervenção do VAR seja alargado de forma a permitir intervenções que tragam “mais justiça ao futebol” em casos como o que resultou no golo do Benfica frente ao Marítimo (falta mal sancionada sobre Gabriel que depois de executada deu origem a jogada que resultou em golo). E… uma semana depois, a propósito do golo anulado a Coates, voltar a mudar de opinião, defendendo um apertar de critério de intervenção do VAR.
Sei, por experiência própria, que fazer opinião pública não é fácil e comporta riscos. Um deles é o de contradizer, no presente, opiniões dadas no passado. Mas mudar de opinião, duas vezes em oito dias, não é descuido nem azar, é só falta de seriedade.