Não há outra forma de dizer: nos jogos Santa Clara – Sporting e Benfica – Arouca ocorreram erros que tiveram um impacto claro no resultado.

Nos Açores, num lance dentro da área do Sporting, Matheus Pereira antecipou-se a Quaresma, que, ao tentar chegar à bola, acertou com o joelho na coxa de Pereira. Um penálti por sancionar numa situação difícil para o árbitro, mas que o VAR poderia ter ajudado a corrigir. Erro grave e marcante no jogo. Outro erro importante neste jogo foi cometido por Sidney Lima, que deu demasiado espaço a Catamo, permitindo-lhe desmarcar-se para rematar à baliza e marcar golo. Erro grave e marcante.

Na Luz, também ocorreram dois erros graves. Jason aproveitou o deslizar de Otamendi à sua frente para juntar as pernas e projetar-se contra o corpo do central do Benfica, ganhando um penálti que, de facto, não existiu. O árbitro assinalou o penálti e, mesmo com o VAR a mostrar-lhe as imagens, não alterou a decisão inicial. Erro grave e marcante. O outro erro grave foi de Schjelderup, que desistiu de acompanhar Weverson, permitindo que este aparecesse sozinho para finalizar um cruzamento e marcar o golo do empate, já no final do jogo. Erro grave e marcante.

Sobre estas quatro situações, é certo que as equipas técnicas já as analisaram e irão trabalhar com os seus atletas (jogadores e árbitros) para encontrar formas de minimizar a probabilidade de tais erros se repetirem.

Vão ainda acontecer muitos erros até final da Liga. Que os erros dos árbitros não tenham impacto nos jogos como tiveram nestas partidas.