Jornada de Porto – Sporting com arbitragem discreta de João Pinheiro até ao momento em que, após decisão discutível, teve de expulsar dois jogadores do Sporting.
A decisão de não assinalar infração na ação de José Pedro sobre Quenda é questionável. Muitos, entre os quais me incluo, avaliam o impacto da ação do defesa (acertou-lhe com a perna recolhida no pé de apoio), independentemente de ter jogado ou não a bola e do momento em que o fez, considerando o contacto imprudente (penálti) ou negligente (penálti e cartão amarelo). Outros defendem que o facto de jogar a bola torna o contacto aceitável, concordando com a decisão de não assinalar infração. Neste lance, duas coisas são certas: é uma situação de difícil análise e era responsabilidade da equipa de arbitragem, árbitro e, quiçá, VAR, tomar a melhor decisão.
Seguiram-se duas expulsões, sobre as quais li e ouvi críticas à gestão feita pelo árbitro. Errado. Foi Matheus Reis que, em dois momentos distintos, se aproximou do árbitro, fazendo o sinal de VAR para pedir a verificação do lance. Não o devia ter feito. Ou, pelo menos, devia ter tido a inteligência emocional de não o repetir 20 segundos depois de ter visto amarelo por essa mesma razão. A responsabilidade da expulsão foi sua.
Quem deu uma cabeçada (diferente de um simples encosto de cabeça entre jogadores) foi Diomande. Foi ele quem se colocou numa situação de expulsão. Responsabilidade sua.
Critiquemos o árbitro pelos seus erros, não pelos erros dos jogadores.