Ano novo, vida nova! Nem a frase nem a vontade são originais, mas isso não significa que não sejam atuais. Para mim, são. Garantidamente.
Um ano em que devemos (tentar) deixar para trás as diabruras inesperadas de uma pandemia insidiosa, que nos trouxe recordações amargas e consequências devastadoras.
Da minha parte – e da parte do “Projeto Kickoff”, a menina dos meus olhos – a ambição é grande e o desejo de fazer mais e melhor imensuráveis.
O que espero, quero e desejo, a todos os níveis? Bem… espero voltar a ver adeptos a encher estádios de futebol e os miúdos a regressar ao que mais gostam, ao desporto de formação.
Espero que a vida normalize para todos, com a ajuda de todos, dentro do possível.
Espero que o processo de vacinação seja o princípio do fim deste maldito coronavírus.
Espero que a humanidade tenha aprendido com esta dura de lição, nomeadamente no que diz respeito a assimilar aqueles que são os valores mais importantes de vida: solidariedade, altruísmo, bondade e genuinidade. Os tempos são convidativos a condutas desviantes e é preciso que sejamos intrinsecamente sérios, honestos e verdadeiros. Se não for assim, não vale a pena ser gente.
Profissionalmente, espero que o Kickoff continue a percorrer o seu caminho, de forma humilde e dedicada, continuando a criar conteúdos regulares para o site, Canal YouTube e Páginas Oficiais no Facebook, Instagram, Twitter e LinkedIn. Caminhamos a passos largos para os 300.000 e queremos ser ainda mais. Mas só vale a pena sermos mais se formos bons. Se estivermos orientados no rumo certo: o da compreensão e tolerância do jogo e das suas regras, dos seus acertos e erros, das suas virtudes e deferido, sem fanatismos nem clubismos exacerbados.
O Kickoff é um projeto criado para acrescentar valor de forma transparente e verdadeira. Não é nem nunca será arma de arremesso para incendiar.
Espero também manter-me fiel à função de “Embaixador da Ética Desportiva” (do PNED/IPDJ), contribuindo ativamente para um desporto mais saudável, justo e ético. Tentarei continuar a estar na linha da frente ao combate a todo e qualquer tipo de comportamento violento, xenófobo, racista ou criminoso. No futebol como na vida, tem que haver seriedade, lealdade e transparência.
Espero ainda continuar a fazer, nos meus locais de trabalho (sejam eles quais forem) os esclarecimentos técnicos que se impuseram, nunca esquecendo que não sou dono da verdade e que o jogo não é uma realidade matemática.
Na prática, o que pretendo mesmo, com toda a sinceridade, é que tenhamos todos mais conhecimento, saber e informação do que temos. Pretendo que sejamos mais educados e tolerantes, mais racionais que emociais. É importante viver as coisas com efervescência, mas é terrível deixar que a insanidade temporária leve pessoas boas a fazerem coisas terríveis.
Gostava que não se esqueçam da velha máxima “La Palisse”: o futebol é a coisa mais importante… das coisas menos importantes das nossas vidas.
Tenham um ano fantástico.