“Os árbitros assistentes portugueses são dos melhores do mundo” é uma frase que vem sendo proferida por responsáveis da arbitragem internacional desde os tempos do Carlos Matos e Amaral Dias (anos noventa) até à atualidade. Assim sendo, é justo dizer que assistimos nesta última jornada à despedida de dois dos melhores árbitros assistentes do mundo: o Nuno Manso e o Pedro Felisberto, com 23 e 13 anos no futebol profissional respetivamente. A ambos, bem como a todos os que neste final de temporada terminam as suas carreiras, seja do nível distrital ao profissional, deixo uma palavra de agradecimento pelo que, através da arbitragem, fizeram em prol do futebol português. Sem árbitros, nos diversos níveis e funções, não podemos ter o Futebol Espetáculo da Liga dos Campeões nem o Futebol Amor dos jogos dos nossos filhos. Lembremo-nos sempre disto.
Terminada a Liga é também momento para, em jeito de balanço, dizer que, tendo havido alguns erros importantes durante a época (haverá sempre), não pode recair sobre os árbitros as culpas de sucessos e insucessos das equipas. A arbitragem portuguesa provou que tem muito mais competência do que aquela que muitas vezes lhe atribuem. Temos uma geração de jovens árbitros, já com alguma experiência de primeira categoria, que se vai aos poucos afirmando. Acredito mesmo que temos o futuro assegurado. Boa sorte a quem tiver a responsabilidade e a honra de apitar a final da Taça de Portugal.