Nova época, novas diretrizes. O Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) deixou novas instruções aos árbitros para 2022/23, incutindo a premência de ações mais firmes e atempadas no sentido de precaver e punir atos de indisciplina e desrespeito da autoridade dos próprios juízes. Assim, entre as principais indicações dadas aos árbitros para a nova temporada estão medidas que inviabilizem quaisquer gestos de complacência para com os prevaricadores.
Os árbitros foram instruídos a ter menor tolerância a comportamentos excessivos provenientes dos bancos e aconselhados a proceder à devida advertência (cartão amarelo) mais cedo no jogo; ação idêntica lhes foi indicada face à simulação de lesão do guarda-redes, sem o qual o jogo não pode prosseguir. Foram ainda monitorizados para prestarem maior atenção ao jogo violento e exigirem mais respeito pela equipa de arbitragem. Os responsáveis federativos alertaram ainda para os riscos de conflitos decorrentes da aglomeração de jogadores, deixando instruções claras no sentido de não condescender face a condutas provocatórias ou intimidatórias, como jogadores a correr em direção ao árbitro ou treinadores com protestos muito efusivos.
Entre as instruções deixadas para a nova temporada, é reforçada a indicação de que os jogadores substituídos terão de sair pela linha mais próxima. Neste particular, realce-se ainda a diretriz que determina que cada substituição implica 45 segundos de tempo adicional de jogo, em vez dos atuais 30. Os árbitros foram ainda instruídos a punir exemplarmente simulações flagrantes (como o jogador que cai sem ser tocado, ou que se queixa da cara quando foi atingido na perna…), entendidas como formas grosseiras de antijogo.
Em suma, foi deixado um apelo aos árbitros para 2022/23: mais decisões corretas em campo, para menor intervenção do VAR.