Ser Pai é uma dádiva, uma resposabilidade de no mínimo fazer o que os nossos pais fizeram por nós.
Começo por este tema, pois ontem a APAF realizou uma iniciativa que tocou não apenas no coração de árbitros e filhos, mas também de muitos adeptos no geral, que por vezes se esquecem que o árbitro é um ser humano e que tambem é pai, mãe, filho, filha, irmão, irmã como qualquer comum mortal.
A iniciativa tinha dois objectivos principais: dar um mimo aos nossos árbitros e árbitras, e a humanização da figura do árbitro que terá de ser um dos princípais objectivos da arbitragem a curto prazo de forma a que esta nobre causa continue a crescer em número e em qualidade.
Foram dezenas de crianças a falar dos seus pais com imenso orgulho e paixão, crianças que não percebem como é possível que os seus pais e mães sejam tão insultados, apenas porque são arbitros de futebol, tenho a certeza que estes jovens vão ser mais tolerantes na sociedade em geral, pois sabem o que é viver uma vida limitada de um dos direitos mais básicos da vida… a liberdade.
Sim liberdade, liberdade para passear, brincar, conversar, lanchar, passar férias, em qualquer sítio como qualquer amigo.
Mas o caminho faz-se caminhando e acredito que iremos ter um amanhã melhor que o ontem, onde o respeito pelo próximo voltará a ser valorizado não apenas em palavras, mas em atos.