Na primeira volta do campeonato, na jornada em que o João Pinheiro dirigiu o Benfica – Porto e Luís Godinho o Braga – Sporting, as palavras “Competência” e “Excelência” fizeram parte o título do meu artigo de opinião e referiam-se à qualidade das arbitragens nesses dois importantes e mediáticos jogos. Também nessa altura sublinhei o fair play e respeito que o envolveu essas partidas, dentro e fora do campo. Ora, passados alguns meses, com as mesmas equipas, com os mesmos árbitros, mas com um contexto mais exigente (considerando a proximidade do fim da Liga e o que estes jogos podem ter significado para o seu desfecho) regozijo-me de poder repetir os elogios a todos os intervenientes. Aconteceram erros? Naturalmente. As arbitragens tiveram influência negativa na definição dos resultados? Claramente que não. E é isso que o futebol português precisa.
Sobre as nomeações destes dois árbitros ainda houve algumas vozes que tentaram criar alguma polémica usando a conversa do “Repetir nomeações? Não há outros árbitros?” A resposta deram-na em campo o João e o Luís. E eu reforço essa resposta com uma pergunta/analogia: “Se o Gyokeres ou Pavlidis estão em excelente forma, não faz sentido usá-los sempre que possível e, principalmente, nos jogos mais decisivos?”.