Vem aí novo confinamento numa versão muito próxima daquela que vivemos no início desta pandemia. É uma medida necessária. E é praticamente garantido que trará uma melhoria (redução) substancial dos números de casos que temos tido nos últimos dias. O que também é garantido é que vai ter efeitos colaterais de enorme impacto nas pessoas.
A estabilidade emocional e psicológica de cada um de nós é um desses “danos”. E porque falo desta questão num artigo de opinião num jornal desportivo? Porque acredito que o futebol (profissional) pode ter um papel importante num momento de grandes sacrifícios e de poucas “recompensas”.
Ver futebol na televisão e ler notícias sobre os jogos poderão ser uma das coisas, entre outras, que vão ajudar a tornar menos difícil o necessário sacrifício de estar “fechado em casa”. A generalidade das entidades do futebol profissional e as empresas envolvidas nas transmissões dos jogos têm provado estar à altura das responsabilidades. Atletas, treinadores, dirigente e árbitros fazem testes com extrema regularidade. Eu, por exemplo, em virtude da minha colaboração com a SportTv, faço testes semanalmente para poder ir para os estádios de futebol garantindo a segurança de todos os que comigo se cruzam.
Vamos confinar. É preciso. Vamos manter o futebol “ativo”, porque também é preciso.