De quando em vez surgem jogos e/ou lances que nos fazem perceber a importância da introdução da videoarbitragem no futebol.
O clássico Benfica – Porto teve uma arbitragem que, num contexto pré-videoárbitro, ficaria seguramente na nossa memória coletiva por muitos e muitos anos. Dois penáltis mal sancionados (um deles precedido de fora de jogo), um golo mal validado já nos descontos (jogada iniciou-se com fora de jogo) e uma expulsão por efetuar (segundo amarelo a Pepe) seriam o balanço “catastrófico” de uma arbitragem que até conseguiu ter o jogo e os jogadores controlados.
Sobre o trabalho de Artur Soares Dias, o Benfica veio dizer que se ele “não consegue ser imparcial e se sente condicionado a apitar jogos do Benfica diante do FC Porto, à imagem do que aconteceu ontem e no passado, iniba-se desse encargo”. De sublinhar que estas afirmações se destinaram ao árbitro de campo e não a João Pinheiro, VAR que sugeriu correta reversão de três erros graves. É realmente uma atitude muito nobre e em defesa da verdade desportiva por parte do clube que teria sido claramente beneficiado com as decisões/erros do árbitro caso não houvesse VAR. Percebemos todos a ironia, para não dizer o ridículo, da situação, certo?…
PS: Sim… ficou um amarelo por exibir que significaria a expulsão de Pepe e isso marcou negativamente a arbitragem e o jogo.