Nuno Espírito Santo explica por que invadiu balneário do árbitro

Nuno Espírito Santo explicou esta sexta-feira, na antevisão do jogo com o Olhanense, no Algarve, o que se passou no final do encontro em Vila do Conde com o Benfica: recorde-se que o treinador do Rio Ave é acusado de ter invadido o balneário do árbitro Bruno Paixão.

O Conselho de Disciplina da Federação instaurou-lhe até um processo disciplinar por ter invadido o balneário do árbitro e ter protagonizado uma reação menos própria. 

Nuno Espírito Santo admite que sim, isso tudo aconteceu e não tem explicação, mas tem atenuantes: Bruno Paixão estava a ouvir música aos gritos. Na circunstância, «Mentira», de João Pedro Pais.

«Não há praticamente nada que desculpe o meu comportamento e que o faça impune. Mas coisas que o justificam», começou por dizer. 

«Dentro da conduta desportiva correta, não considero aceitável, e penso até que é uma falta de respeito, que após um jogo de futebol o árbitro, dentro do seu balneário, que fica contíguo ao balneário das equipas, ouça música de uma forma inaceitável, perturbando, inclusive, a conversa das outras pessoas.» 

«O que aconteceu não foi relacionado com o trabalho do árbitro no jogo, mas que a euforia da vitória e a tristeza da derrota devem ser respeitadas por todos os intervenientes do jogo.»



Fonte: Mais Futebol