O Supremo Tribunal Administrativo anulou a reintegração de Gonçalo Martins mas obrigou a Federação Portuguesa de Futebol a indemnizar o árbitro que desceu de categoria na época 2017/18.
Em novembro de 2018, Gonçalo Martins avançou com um recurso junto do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), no seguimento da decisão tomada pelo Conselho de Arbitragem de o despromover da categoria C1 para a C2.
Gonçalo Martins, assim como o seu assistente Jorge Oliveira, batalharam pela reintegração na categoria C1, por considerarem que o método de classificação não era válido, isto depois de o próprio Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) ter dado razão ao seu recurso.
O TAD considerou que tinha razão quanto à ilegalidade as classificações mas que não podia ser reintegrado. Em junho, o Tribunal Central Administrativo do Sul mandou reintegrar Martins na categoria que lhe permite dirigir partidas dos principais escalões do futebol nacional. A Federação recorreu e agora o Supremo Tribunal Administrativo anulou a reintegração do juiz mas determinou o pagamento de uma indemnização.
Gonçalo Martins tinha sido reintegrado mas não apitara ainda qualquer jogo da Liga NOS. Estava nomeado para o Vilafranquense-Estoril mas já foi substituído por David Silva.