«Trata-se de um ataque grosseiro a pessoas que, antes de serem árbitros, são acima de tudo cidadãos e que têm o direito de manter a sua vida pessoal protegida», disse Vítor Pereira, considerando que o uso e publicação daquela informação é feito de «forma absolutamente intolerável e que coloca em causa os mais básicos direitos de cidadania».
«Esperamos que as investigações decorram de forma célere e que cheguem até às últimas consequências», sublinhou, disponibilizando o CA para «prestar qualquer tipo de apoio que venha a ser solicitado por quaisquer árbitros ou entidades».
A APAF apresentou uma queixa na Polícia Judiciária e prepara uma outra para dar entrada na Comissão Nacional de Proteção de Dados, que já abriu um processo de averiguações para apurar a forma como foi acedida e disponibilizada na Internet a informação sobre dados pessoais dos árbitros.
O processo vem na sequência da notícia avançada hoje pelo Diário de Notícias, segundo a qual os dados pessoais dos árbitros, como moradas, nomes de familiares, números de telefone, de contribuinte e de identificação bancária, foram divulgados na Internet, a 17 de março.
Fonte: A Bola