Confusão total: árbitro anula golo, reverte decisão e depois… volta a anulá-lo (c/ vídeos)

O Brighton perdeu este sábado por 1-0 na visita ao reduto do WBA e os seus adeptos (e até jogadores) não têm dúvidas. A equipa do sul de Londres foi privada de pelo menos 2 pontos, por conta de um lance que promete dar muito que falar.

Tudo aconteceu ao minuto 29, quando o Brighton teve um livre frontal. Lee Mason, logo ali ao lado do batedor, coloca o apito na boca e apita para que a cobrança seja feita. Lewis Dunk viu o guarda-redes contrário mal colocado e, com muita matreirice (e pontaria), atira para o fundo da rede. O problema foi que, ainda antes de a bola entrar, Lee Mason volta a apitar, agora para ordenar que o livre… fosse repetido. Isto perante o ar incrédulo dos jogadores.

Mas o melhor (ou pior…) estava para vir. Perante tantos protestos, o árbitro reverteu a sua decisão e decidiu dar o golo aos visitantes, que apenas puderam celebrar por poucos segundos. O VAR interveio (porque efetivamente podia, já que a bola não tinha entrado na baliza quando o apito soou), os seus assistentes deram-lhe indicação contrária, foi ver as imagens e o lance voltou a ser anulado!

A ordem seguinte, mesmo perante intensos protestos, foi mandar repetir o livre, que desta feita não resultaria em nada. Apenas um longo filme que dará muito que falar nos próximos dias, protagonizado por um árbitro que recentemente foi alvo da ‘fúria’ de Nuno Espírito Santo. E por falar em fúria, o que dizer das palavras de Lewis Dunk, o autor do golo que foi anulado?

“Foi embaraçoso, uma decisão horrível. Perguntei ao árbitro se podia bater, ele apitou e eu bati. Só porque há tanta pressão dos bancos… Por que não vem cá falar e explicar-se, como eu? Nunca. Preferem esconder-se na sua bolha. Não sei se ele sabia o que estava a fazer. Deu o golo, mas por que o fez? Não sei por que o VAR interveio, já que ele disse ‘golo’. Se perdeu o controlo do jogo ali? Sim, perdeu. Verdade”, atirou Dunk, à Sky Sports, claramente pouco importado com uma eventual punição por parte da FA, que normalmente não tem contemplações na hora de sancionar este tipo de declarações.

Fonte: Record