
A Polícia de Segurança Pública levantou um auto de notícia sobre o caso e até agora ainda não houve confirmação de que o árbitro lisboeta tenha apresentado queixa, um passo fundamental para o andamento do processo.
O presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Carlos Esteves, pediu mesmo que o agressor seja “inibido de ir ao futebol”, mas essa possibilidade não poderá ser aplicada neste caso.
A interdição de entrada em recintos desportivos está prevista na lei 39/2009, mas apenas pode ser aplicada aos crimes previstos nessa lei de combate à violência nos recintos desportivos, explicou ao PÚBLICO o jurista Ricardo Costa, ex-presidente da Comissão Disciplinar da Liga.
Acontece que a agressão a Pedro Proença ocorreu num centro comercial, fora do ambiente de um espectáculo desportivo, ficando, desde logo, fora do alcance dessa lei.
Pedro Proença foi agredido na segunda-feira à noite, no Centro Comercial Colombo, em Lisboa, perto das 21 horas, depois de sair do ginásio onde treinou e quando se encaminhava para jantar.
O agressor, que assumiu ser adepto e sócio do Benfica, foi identificado pela PSP, assim como algumas testemunhas, presentes no local.
Pedro Proença ficou com dois dentes partidos e ferimentos nos lábios, estando, segundo fonte da Liga, fora da jornada do próximo fim-de-semana.
Fonte: Público