O árbitro de futebol é um ser humano como qualquer outro,
sujeito a todas as situações que uma pessoa pode passar e ter todos os
problemas, do financeiro ao de saúde.
O stress é um problema de saúde mais comum entre os árbitros de futebol, provocado por inúmeros factores relacionados a arbitragem. São factores externos e internos relacionados com a partida que irá actuar.
O árbitro sofre com a ansiedade como qualquer outra pessoa. Mas alguns escondem esta ansiedade dentro de uma falsa tranquilidade, rejeitando qualquer tipo de relaxamento mental e físico. Mas, com essa atitude, simplesmente estão colocando mais lenha na fogueira, aumentando a pressão em seu estado emocional e colocando a sua actuação em risco, podendo prejudicar o bom andamento da partida.
Podemos numerar vários factores que contribuem para este estado de stress. Iniciamos com medo, medo de não errar principalmente num lance capital, que possa alterar o resultado da partida. Este medo vem da falta de confiança no espírito de aplicar as regras, não por não conhece-las, mas de errar ao aplicá-las.
Esta falta de confiança pode ser ampliada quando observa um erro do seu assistente, e passa a duvidar da credibilidade de futuras acções do mesmo. Isso é ruim, pois a partir deste instante ele imagina estar sozinho na partida, sem ninguém a quem possa recorrer.
A preocupação com sua forma física é outro factor que incomoda o bom desempenho do árbitro. Um péssimo condicionamento físico reflecte o descaso do árbitro para com sua profissão e compromete o andamento da partida, colocando sempre em dúvida o que esta marcando, pois sempre estará longe do lance. Também terá sempre um foco de visão muito prejudicado, aumentando a possibilidade de um erro capital que poderá mudar o resultado final da partida.
Nervosismo excessivo e dormir mal na noite anterior da partida são outros factores que soma para o stress do árbitro.
A torcida é um factor que todos os árbitros não dão conta de sua importância e influência dentro da partida. Esta importância e influência pode ser verificada quando o árbitro marca uma falta e em seguida recebe uma sonora vaia, em sua mente cria-se a dúvida, “marquei certo ou não”. Esta dúvida não pode existir, pois deve saber que a torcida sempre ver o lance com o coração e nunca com a razão.
Os árbitros em geral têm grande dificuldade em lidar com a crítica sempre destrutiva e ofensa vindo dos atletas, técnicos, dirigentes, imprensa e torcedores. Ela se torna no principal motivo de abandono da carreira. Isso é mais comum nos árbitros mais jovens, que apresentam um índice de abandono maior que os experientes.
A capacidade de reagir a tais situações, de analisar seus erros, de ter uma preparação física mais adequada e de desenvolver sua técnica de arbitrar não são suficientes, segundo os conhecedores da matéria. É de vital importância que o árbitro tenha no sangue o prazer e a satisfação de estar dentro de campo apitando uma partida de futebol como sendo a sua mais importante, isso é simplesmente sua aptidão para ser um árbitro de futebol.
Por Valter Ferreira Mariano
O stress é um problema de saúde mais comum entre os árbitros de futebol, provocado por inúmeros factores relacionados a arbitragem. São factores externos e internos relacionados com a partida que irá actuar.
O árbitro sofre com a ansiedade como qualquer outra pessoa. Mas alguns escondem esta ansiedade dentro de uma falsa tranquilidade, rejeitando qualquer tipo de relaxamento mental e físico. Mas, com essa atitude, simplesmente estão colocando mais lenha na fogueira, aumentando a pressão em seu estado emocional e colocando a sua actuação em risco, podendo prejudicar o bom andamento da partida.
Podemos numerar vários factores que contribuem para este estado de stress. Iniciamos com medo, medo de não errar principalmente num lance capital, que possa alterar o resultado da partida. Este medo vem da falta de confiança no espírito de aplicar as regras, não por não conhece-las, mas de errar ao aplicá-las.
Esta falta de confiança pode ser ampliada quando observa um erro do seu assistente, e passa a duvidar da credibilidade de futuras acções do mesmo. Isso é ruim, pois a partir deste instante ele imagina estar sozinho na partida, sem ninguém a quem possa recorrer.
A preocupação com sua forma física é outro factor que incomoda o bom desempenho do árbitro. Um péssimo condicionamento físico reflecte o descaso do árbitro para com sua profissão e compromete o andamento da partida, colocando sempre em dúvida o que esta marcando, pois sempre estará longe do lance. Também terá sempre um foco de visão muito prejudicado, aumentando a possibilidade de um erro capital que poderá mudar o resultado final da partida.
Nervosismo excessivo e dormir mal na noite anterior da partida são outros factores que soma para o stress do árbitro.
A torcida é um factor que todos os árbitros não dão conta de sua importância e influência dentro da partida. Esta importância e influência pode ser verificada quando o árbitro marca uma falta e em seguida recebe uma sonora vaia, em sua mente cria-se a dúvida, “marquei certo ou não”. Esta dúvida não pode existir, pois deve saber que a torcida sempre ver o lance com o coração e nunca com a razão.
Os árbitros em geral têm grande dificuldade em lidar com a crítica sempre destrutiva e ofensa vindo dos atletas, técnicos, dirigentes, imprensa e torcedores. Ela se torna no principal motivo de abandono da carreira. Isso é mais comum nos árbitros mais jovens, que apresentam um índice de abandono maior que os experientes.
A capacidade de reagir a tais situações, de analisar seus erros, de ter uma preparação física mais adequada e de desenvolver sua técnica de arbitrar não são suficientes, segundo os conhecedores da matéria. É de vital importância que o árbitro tenha no sangue o prazer e a satisfação de estar dentro de campo apitando uma partida de futebol como sendo a sua mais importante, isso é simplesmente sua aptidão para ser um árbitro de futebol.
Por Valter Ferreira Mariano