«O problema são os restantes cinco por cento», apressou-se a acrescentar o dirigente, diante de uma plateia recheada de estudantes do curso de Desporto. E disse mais. «Há árbitros que fazem sete/oito jogos por fim de semana. Não é possível. Vamos procurar credibilizar a arbitragem pela competência.»
Ora, e o que propõe Vítor Pereira? Para começar, «e até Maio», o máximo responsável da arbitragem portuguesa está à procura de um diagnóstico sobre a atividade. «Chegámos à federação e ninguém sabe quantos árbitros há em Portugal, nem quantos são necessários.»
Depois de concluído o parecer, o Conselho de Arbitragem avançará para a implementação de «três grandes projetos»:
. o Programa de Acolhimento e Integração (destinado a árbitros estreantes e promovidos, pensado no combate ao abandono precoce da arbitragem);
. o Programa de Talentos e Mentores (para o reforço do acompanhamento a um grupo particular de árbitros);
. o PINAT (criação de um centro de treinos em cada uma das associações distritais; o centro terá um campo de futebol, um preparador-físico, um psicólogo e um técnico de arbitragem).
Fonte: Mais Futebol