
“Além das evidentes consequências humanas e profissionais para Pedro Proença, a agressão em causa pode contribuir para afastar mais espectadores dos estádios e desmotivar muitos jovens de escolher ou prosseguir uma carreira de árbitros, com os problemas que isso pode encerrar para o futuro do futebol português”, afirmou o governante, em comunicado.
Alexandre Mestre sublinhou que “o desporto, em geral, e o futebol, em particular, devem ser uma festa, antes, durante e depois do evento em concreto”, aludindo à Carta Olímpica, que defende que o desporto deve ser colocado “ao serviço do desenvolvimento harmonioso do Homem em vista de promover uma sociedade pacífica preocupada com a preservação da dignidade humana”.
Nesse sentido, o secretário de Estado entende que “a ética do desporto passa pois pela erradicação de fenómenos de violência no terreno de jogo – a violência no desporto – e de violência em resultado do que ocorre no terreno de jogo – a violência associada ao desporto”, sublinhando tratar-se de “um papel do Estado – por imperativo da Constituição da República Portuguesa - mas também da sociedade civil, directa ou indirectamente relacionada com o desporto”.
“Cada um, por si, deve assumir as suas responsabilidades e todos rumarem na mesma direcção. O Estado continuará a fazer por cumprir a sua parte”, rematou o governante.
Fonte: Público