Psicologia
é a ciência que estuda o comportamento (tudo o que o organismo faz) e
seus processos mentais (experiências subjetivas inferidas através do
comportamento). Ou seja: a maneira como a mente do homem funciona,
planeja, tira conclusões, tem fantasias e sonha.
Dito
isso, ao final de cada partida de futebol, é comum os torcedores,
atletas, técnicos, imprensa, enfim aqueles que compõe o contexto do
futebol, realizarem comentários e críticas pertinente à atuação do
árbitro e seus assistentes.
Ser
árbitro é uma missão sibilina. Ao analisar as causas desta assertiva,
elas nos revelam, entre outros os seguintes aspectos: diferença de
interesses gera uma diferente percepção das causas; diferença de
exigências e pressões gera uma distinta percepção e, por conseguinte,
uma perceptível avaliação de uma mesma situação do jogo.
Quais
os motivos, qual é o atrativo e quais são as causas que podem levar
uma pessoa a optar por tão difícil ramo de atividade? Vamos mencionar
alguns: auto-representação (ser parte do espetáculo); ânsia de poder
(determinar, controlar) e interesse pelo esporte (amadorismo).
Um
árbitro é – nada mais, nada menos - um ser humano que, no exercício da
sua função, pode realizar atos corretos, mas está propenso a
equívocos, como qualquer ser humano. Os equívocos dos árbitros podem
ter diferentes causas, e a investigação nos diversificados campos da
psicologia e da fisiologia nos permitem saber, na atualidade, que são
complicados os mecanismos pelos quais se reproduz a percepção.
O
que acabamos de lembrar em relação ao árbitro é o primeiro de uma
série de quatro artigos que pretendemos na continuidade expor com
minucias outras a difícil atividade que estamos nos referindo, pois
apesar de famosos analistas da área existe uma consequência principal e
fundamental pela opção que o homem tem de dirigir jogos de futebol.
Psicologia em futuro do que iremos avaliar talvez seja mesmo desprezada,
pois somos capazes de jurar que só existe um motivo para vocacionar
quem quer que seja a intervir nesta carreira.