Mateu Lahoz reconhece: «Já houve jogadores que me pediram a camisola»

Mateu Lahoz, árbitro internacional espanhol, de 44 anos, revelou numa entrevista à ‘Radio Cope’ e à ‘Radio Marca’ algumas curiosidades da sua carreira, admitindo que já consegue desfrutar dos jogos.

“Com o passar dos anos consegui. Encontra-se um equilíbrio emocional. Hoje em dia posso dizer que desfruto cada vez mais, somos uns privilegiados. O futebol entretém-me e como não o poderia fazer, se estou na primeira linha? Pode-se desfrutar, mas sem perder a responsabilidade”, contou.

O juiz diz que os árbitros em Espanha têm um grupo de WhatsApp – é muito formal – e reconhece que já houve jogadores a pedirem-lhe a camisola depois dos jogos. “Já aconteceu. Nós recebemos uma camisola a cada dois anos: uma de manga curta e uma de manga comprida de cada cor. Já me aconteceu ter de a lavar à pressa e de a pôr na máquina de secar, com medo que se estragasse a publicidade. Houve um jogo em que não consegui tirar a lama de uma delas e consegui uma amarela de manga comprida, mas normalmente só nos dão uma de cada cor.”

Mateu Lahoz reconheceu, por outro lado, que deixou de consultar o telemóvel ao intervalo. “Antes fazia-o sempre e nunca o escondi porque era uma situação que me podia ajudar. Agora, com o VAR, tudo é analisado e já não é necessário. O VAR é uma ferramenta muito boa para o futebol e ajuda-nos.”

O árbitro falou também da forma como trata os jogadores em campo. Como chama Mbappé e Neymar? “Sempre Kylian, porque ele fala perfeitamente castelhano e entende perfeitamente. O Neymar, depende do meu estado de espírito. Se estou bem, Ney, se não estou, Neymar.”

Fonte: Record