O estónio Kristo Tohver, que faz parte do grupo de árbitros do Europeu
de Sub-17, falou ao UEFA.com sobre a experiência na Sérvia e da vida
fora do futebol.
As competições como o Campeonato da Europa de Sub-17 são uma
oportunidade tão importante para os árbitros, como para os jogadores. O
estónio Kristo Tohver, que é um dos seis árbitros que se juntaram a oito
árbitros assistentes e a dois quartos árbitros sérvios na fase final,
falou ao UEFA.com sobre a participação na prova, o papel dos árbitros
assistentes adicionais na UEFA Europa League e da sua vida fora do
futebol.
UEFA.com: Como está a viver a experiência de participar na prova?
Kristo Tohver:
UEFA.com: E os jogos?
Tohver: Têm sido muito bem disputados, com grande desportivismo. Os jogadores só pensam em desfrutar do futebol e a tarefa do árbitro é mais fácil quando todos só pensam em se divertir.
UEFA.com: Como tem funcionado a ajuda dos instrutores de arbitragem da UEFA, como Hugh Dallas e Vlado Sajn?
Tohver: Honestamente, é uma dos aspectos mais positivos desta nossa participação. Todos queremos aprender, queremos ir longe nas nossas carreiras e a única forma de o fazer é com formação adequada. Na Estónia também temos grandes observadores, mas é excelente quando podemos estar "na origem". Tivemos reuniões com eles e com os observadores sérvios depois do primeiro jogo, sendo que o Miroslav Radomoan deu-me alguns conselhos para melhorar o meu trabalho.
UEFA.com: Também já desempenhou a função de árbitro adicional na UEFA Europa League. O que achou da experiência?
Tohver: Sou a favor de tudo aquilo que ajude os árbitros a tomarem decisões mais acertadas. Já era árbitro há 13 anos quando, há duas épocas, foram utilizados pela primeira vez árbitros assistentes adicionais. A perspectiva que temos do jogo é muito diferente da habitual, pelo que começamos a pensar: "Como é que conseguimos passar sem isto? "
Temos de ter a certeza nas decisões e uma das coisas mais complicadas é manter a concentração. Temos de estar sempre envolvidos no jogo. A opção tem sido movimentarmo-nos na linha de fundo. Não estamos habituados quando os jogadores correm na nossa direcção, por isso tentamos deslocar-nos um pouco mais para o lado, para acompanhar a jogada de um ângulo mais habitual. Estou muito satisfeito com o que nossa equipa conseguiu com a nova experiência e espero que ela continue.
UEFA.com: Qual é a sua ocupação fora da arbitragem?
Tohver: Estive ligado às artes durante 12 anos, com gestor e produtor. Organizei durante seis anos um dos maiores festivais de cinema na Europa de Leste, o Black Nights Film Festival. A experiência terminou em Abril e agora sou director de um clube de golfe nos arredores de Talin. O golfe está a passar por uma fase de expansão na Estónia, com novos praticantes. Tem uma forte ligação à mentalidade da arbitragem, ao estar em contacto com a natureza e devido à concentração que é necessária para o jogo e para a vertente social.
UEFA.com: Como está a viver a experiência de participar na prova?
Kristo Tohver:
É óptimo ter pessoas de 14 países diferentes e é interessante verificar que a forma de arbitrar é tão semelhante em toda a Europa. A única diferença é que a reunião antes do jogo dura mais tempo, pois são precisas duas horas, e não apenas 20 minutos, para ter certeza que nada falha. Dentro de campo as Leis do Jogo são iguais em todo o lado. Podemos ser da Estónia ou da Lituânia, mas, quando encontramos pessoas de Israel ou de Espanha, temos oportunidade de ver que eles arbitram da mesma forma. Neste aspecto, é muito fácil.
UEFA.com: E os jogos?
Tohver: Têm sido muito bem disputados, com grande desportivismo. Os jogadores só pensam em desfrutar do futebol e a tarefa do árbitro é mais fácil quando todos só pensam em se divertir.
UEFA.com: Como tem funcionado a ajuda dos instrutores de arbitragem da UEFA, como Hugh Dallas e Vlado Sajn?
Tohver: Honestamente, é uma dos aspectos mais positivos desta nossa participação. Todos queremos aprender, queremos ir longe nas nossas carreiras e a única forma de o fazer é com formação adequada. Na Estónia também temos grandes observadores, mas é excelente quando podemos estar "na origem". Tivemos reuniões com eles e com os observadores sérvios depois do primeiro jogo, sendo que o Miroslav Radomoan deu-me alguns conselhos para melhorar o meu trabalho.
UEFA.com: Também já desempenhou a função de árbitro adicional na UEFA Europa League. O que achou da experiência?
Tohver: Sou a favor de tudo aquilo que ajude os árbitros a tomarem decisões mais acertadas. Já era árbitro há 13 anos quando, há duas épocas, foram utilizados pela primeira vez árbitros assistentes adicionais. A perspectiva que temos do jogo é muito diferente da habitual, pelo que começamos a pensar: "Como é que conseguimos passar sem isto? "
Temos de ter a certeza nas decisões e uma das coisas mais complicadas é manter a concentração. Temos de estar sempre envolvidos no jogo. A opção tem sido movimentarmo-nos na linha de fundo. Não estamos habituados quando os jogadores correm na nossa direcção, por isso tentamos deslocar-nos um pouco mais para o lado, para acompanhar a jogada de um ângulo mais habitual. Estou muito satisfeito com o que nossa equipa conseguiu com a nova experiência e espero que ela continue.
UEFA.com: Qual é a sua ocupação fora da arbitragem?
Tohver: Estive ligado às artes durante 12 anos, com gestor e produtor. Organizei durante seis anos um dos maiores festivais de cinema na Europa de Leste, o Black Nights Film Festival. A experiência terminou em Abril e agora sou director de um clube de golfe nos arredores de Talin. O golfe está a passar por uma fase de expansão na Estónia, com novos praticantes. Tem uma forte ligação à mentalidade da arbitragem, ao estar em contacto com a natureza e devido à concentração que é necessária para o jogo e para a vertente social.