Realizada desde 2000, a votação tem como lemas a exposição da "prática de negócios irresponsáveis" levando em conta "casos de violações de direitos humanos e trabalhistas, destruição ambiental ou corrupção".
As nomeações podem ser sugeridas ao longo de todo o ano, mas só as que foram realizadas até o final de agosto foram consideradas para o Public Eye Award de 2014.
A indicação da Fifa teve como origem a Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa, formada pelos 12 Comitês Populares que se formaram em todas as cidades sede do Mundial de 2014.
Segundo os organizadores da votação, as nomeações são avaliadas pela equipe da Public Eye e pelo Instituto de Ética de Negócios, da Universidade de St. Gall, na Suíça. O júri de especialistas selecionou as empresas "mais irresponsáveis" para o Prêmio do Público.
Na apresentação do site, é descrito que a "Copa do Mundo da Fifa contribui para a violação dos direitos humanos, assim como ao direito à moradia, direito de protestar e de trabalhar". A votação ocorre até janeiro.
Em 2013, a Shell recebeu o prêmio do público e a Goldman Sachs ficou com o prêmio do júri. A votação que a Fifa concorre segue até janeiro e é relativa justamente ao ano do Mundial de 2014.
Assim como a entidade maior do futebol, outras sete corporações foram indicadas e também concorrem nessa votação dos violadores de direitos: Gazprom, Glencore Xstrata, HSBC, Marine Harvest, GAP, Escom e Sygenta, Bayer, Basf.
Fonte: O Debate
Texto escrito em Português do Brasil