O árbitro internacional Duarte Gomes surpreendeu este sábado uma plateia constituída por jovens árbitros de futebol assumindo-se adepto do Benfica mas enfatizou que todos, independentemente da sua simpatia clubística, são profissionais na sua função dentro de campo.
Em declarações à agência Lusa, à margem do XI Encontro Nacional do Árbitro Jovem, a decorrer em Mira, admitiu que os jovens «não estavam à espera» da declaração, aplaudida por grande parte da plateia.
«Todos têm clube, são jovens com as suas ideias bem formadas, a forma de estar na vida, sabem do que gostam, de futebol, de clubes, geralmente dos três ‘grandes' com os quais se identificam e portanto é perfeitamente normal que em pleno século XXI haja esta aceitação, com muita tranquilidade», disse Duarte Gomes.
«Quando estou em trabalho, estou em trabalho. Nada me move a não ser o querer ser justo e conseguir passar a integridade para as minhas decisões que, às vezes, são falíveis, infelizmente», frisou.
Para o árbitro «hoje em dia as pessoas têm de acreditar e confiar que cada um consegue desempenhar a sua missão com isenção, com seriedade e sem qualquer tipo de teias de aranha, independentemente das suas preferências clubistas, pessoais ou religiosa»".
No entanto, Duarte Gomes argumentou que «não faz sentido» os árbitros andarem a «apregoar» quais os clubes de que são adeptos, considerando que a sociedade desportiva nacional «ainda» não o permite «e daria azo cada vez a mais polémica».
«Temos essa noção. Mas não podemos deixar de ser honestos e intelectualmente honestos e portanto não tenho quaisquer problemas em assumi-lo, quando sou questionado sobre isso», frisou.
Mas, Duarte Gomes garante que a arbitrar só pensa em conseguir ser o mais justo possível.
«E dentro do campo o que é importante é que as pessoas, de uma vez por todas, percebam que quem lá está, está para dar o seu melhor. É falível, sim, erra, da mesma forma que se erra um penalti, que se fazem simulações, que se levam frangos, que se erra nos sistemas estratégicos das equipas taticamente, que se falham contratações e por aí fora», ilustrou Duarte Gomes
Fonte: Diário Digital com Lusa
«Todos têm clube, são jovens com as suas ideias bem formadas, a forma de estar na vida, sabem do que gostam, de futebol, de clubes, geralmente dos três ‘grandes' com os quais se identificam e portanto é perfeitamente normal que em pleno século XXI haja esta aceitação, com muita tranquilidade», disse Duarte Gomes.
«Quando estou em trabalho, estou em trabalho. Nada me move a não ser o querer ser justo e conseguir passar a integridade para as minhas decisões que, às vezes, são falíveis, infelizmente», frisou.
Para o árbitro «hoje em dia as pessoas têm de acreditar e confiar que cada um consegue desempenhar a sua missão com isenção, com seriedade e sem qualquer tipo de teias de aranha, independentemente das suas preferências clubistas, pessoais ou religiosa»".
No entanto, Duarte Gomes argumentou que «não faz sentido» os árbitros andarem a «apregoar» quais os clubes de que são adeptos, considerando que a sociedade desportiva nacional «ainda» não o permite «e daria azo cada vez a mais polémica».
«Temos essa noção. Mas não podemos deixar de ser honestos e intelectualmente honestos e portanto não tenho quaisquer problemas em assumi-lo, quando sou questionado sobre isso», frisou.
Mas, Duarte Gomes garante que a arbitrar só pensa em conseguir ser o mais justo possível.
«E dentro do campo o que é importante é que as pessoas, de uma vez por todas, percebam que quem lá está, está para dar o seu melhor. É falível, sim, erra, da mesma forma que se erra um penalti, que se fazem simulações, que se levam frangos, que se erra nos sistemas estratégicos das equipas taticamente, que se falham contratações e por aí fora», ilustrou Duarte Gomes
Fonte: Diário Digital com Lusa