Em causa, recorde-se, está o facto do Governo não ter voltado atrás na decisão de considerar o policiamento dos campeonatos não profissionais (II Divisão, III Divisão e distritais) não obrigatório, fazendo-o apenas em relação aos campeonatos profissionais: Liga e Liga de Honra.
Ora a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol dá quinze dias para a Federação e o Governo se entenderem quanto ao policiamento nas competições não profissionais, caso contrário promete levar até ao fim a escusa por parte dos árbitros da primeira categoria em dirigir os referidos jogos.
«Houve um esquecimento neste campo, ou seja, houve alteração da lei, que ainda não entrou em vigor, em relação aos campeonatos profissionais, mas esqueceram-se das provas não profissionais, que é onde tem havido mais incidências», disse à TVI o presidente da APAF, José Gomes.
Por isso o árbitro deixa em cima da mesa a possibilidade dos árbitros faltarem às últimas jornadas da Liga. «Essa questão de parar os campeonatos, é uma questão que se pode colocar, obviamente», disse, lamentando que «mais uma vez tenham de ser os árbitros a vir para a frente da luta.»
Fonte: Mais Futebol